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Sobre

GABRIEL SANTOS

Gabriel Santos é um pianista dedicado a explorar as camadas intrincadas da expressão musical. Com uma carreira musical consolidada, ele se aprofunda nas sutilezas de cada peça, revelando as emoções profundas embutidas na música.

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Biografia

Gabriel Santos é um pianista brasileiro cuja obra se define pela clareza estrutural, precisão sonora e atenção inabalável aos detalhes. Sua abordagem interpretativa se baseia em uma compreensão analítica da partitura, aliada a um controle refinado da sonoridade, que permite um amplo espectro de cores e articulações.

 

Começou a tocar piano aos seis anos de idade, desenvolvendo seus instintos musicais por meio de exploração autodirigida antes de iniciar estudos formais. Essa independência precoce moldou uma relação altamente pessoal com o instrumento, na qual as soluções técnicas estão sempre a serviço da lógica musical.

 

Gabriel estuda com a pianista brasileira Karin Fernandes — uma das pianistas mais respeitadas de sua geração no Brasil, conhecida por sua versatilidade no repertório contemporâneo e clássico. Aluna de Maria João Pires, Fernandes é amplamente reconhecida por sua clareza de toque, profundidade de fraseado e rigor intelectual, qualidades que foram centrais para a formação artística e técnica de Gabriel.

 

Seu desenvolvimento também foi moldado por masterclasses com Dora Deliyska, Aristo Sham, Keith Jarrett, Yangyang Ruan e Anton Mejias, e por estudos com Fábio Martino e Érika Ribeiro. A participação na Oficina de Música de Curitiba, um dos principais festivais de música do Brasil, contribuiu para sua experiência em uma ampla gama de repertórios e contextos performáticos.

 

Em julho de 2025, ele excursionou pela Argentina em uma série de recitais solo. Suas próximas apresentações incluem um recital solo no Muziekgebouw Eindhoven em outubro, apresentações na Escola de Artes de Utrecht e no Splendor Amsterdam, além de outros compromissos na Bélgica, Luxemburgo, França e Alemanha.

 

As interpretações de Gabriel são marcadas pela economia de gestos e pela evitação deliberada de ênfases desnecessárias, permitindo que a arquitetura da música emerja com clareza. Sua execução privilegia a transparência estrutural, o equilíbrio entre as vozes e uma estabilidade rítmica subjacente que confere coerência mesmo em passagens altamente contrastantes. Ele aborda o piano não como um veículo de exibição, mas como um meio através do qual a mecânica interna da música pode ser revelada.

Dora Delyiska

"A abordagem de Gabriel ao piano é contemplativa e cativante, refletindo uma mistura única de maestria técnica e percepção emocional."
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